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quinta-feira, 5 de março de 2009

Hidrelétrica Santo Antonio: maus tratos e proíbição de oração a evangélicos

O vereador Marcelo Reis (PV-Porto Velho) denunciou no plenário da Câmara a existência de um sistema semelhante a trabalho escravo na construção da hidrelétrica de Santo Antônio.

Ele citou o caso de uma mulher chamada Nágila Maria, que fez um curso na Eletronorte para trabalhar como auxiliar de cozinha e auxiliar de serviços gerais e que teria sido colocada para carregar pedras em Santo Antônio. A mulher estava acompanhando a sessão na tarde da última terça-feira,03/03, e confirmou a denúncia.

“A Eletronorte criou o Programa Acreditar. O cidadão vai até lá e sai acreditando que conseguirá um emprego, mas depois acontecem casos como o de Nágila Maria”, ilustrou o vereador.

Marcelo Reis disse que o marido de Nágila Maria passou por uma situação semelhante, também em Santo Antônio, depois de ter feito um curso de Vibracerista na Eletronorte. Na realidade ele foi capacitado para auxiliar motoristas nas manobras durante escavações.

“O cidadão ficou o dia inteiro sem poder beber água e ainda por cima foi contratado por metade do valor que havia sido anunciado. Em Santo Antônio é comum os trabalhadores beberem água quente e se alguém reclama os encarregado dizem que os descontentes podem ir embora”, denunciou.

Outra reclamação feita pelo vereador é a de que a empresa Odebrech, responsável pela obra em Santo Antônio, teria proibido evangélicos de orar durante o intervalo de trabalho.

“Aqui em Rondônia 56% da população é evangélica. O funcionário que estava orando só não foi demitido porque um grupo de trabalhadores interveio”, explicou Marcelo Reis.

Fonte: Rondonoticias